Aproveitamos o último dia na região pra dar um mergulho no mediterrâneo profundamente azul e nos refrescar do calor, aproveitando o final do verão e água morna. Sim, o mediterrâneo tem seus dias de águas mornas no verão, principalmente na Côte d’Azur, e é um dos atrativos aos vários turistas que se dirigem à região, e também aos ingleses que, fugindo do cinza e chuva da ilha, se instalaram na costa azul, principalmente em Nice, sendo homenageados com o nome da beira mar, Promenade des Anglais (passeio dos ingleses, em tradução livre).
Depois, seguimos para as ruínas do castelo de Nice, cenário ideal para nosso piquenique de despedida, e lugar agradável pra passeios despretensiosos, além de ser excelente pra crianças, com uma área de lazer super bacana, e aproveitamos pra desfrutar da vista que o mirante proporciona, vistaque desperta todos os clichês, tanto as frases quanto os da câmera fotográfica. O azul do mediterrâneo, misturado ao azul do céu e combinado ao colorido das casas da parte antiga da cidade compõem aquela paisagem de postal que vale registrar inúmeras vezes e que faz parte dos meus melhores souvenirs de viagem, aqueles que me vêm à mente em momentos de estresse no trânsito, por exemplo. Deste ponto temos não somente a vista da bela costa azul e da charmosa beira mar de Nice, como também dos Alpes, que nesse dia insistiram em se esconder atrás de nuvens, nos privando de uma imagem que tive oportunidade de presenciar em outra ocasião, e que reúne mar e neve num mesmo cenário.
Ruínas do castelo de Nice
Ruínas da catedral do castelo
Porto de Nice
Monumento homenageando os soldados mortos durante a guerra
Depois de aproveitar o início da manhã na capital da Côte d’Azur, seguimos ao nosso último destino, a cidade de Saint-Paul-de-Vence, localizada a 19km dali. O trânsito de veículos também é restrito no interior do vilarejo, e um grande estacionamento pago se encontra não muito longe do centro antigo. Ao contrário das cidadezinhas visitadas anteriormente, Saint-Paul-de-Vence tinha uma grande quantidade de turistas estrangeiros, atraídos talvez pelo número considerável de galerias de arte espalhadas pela cidade, que ostenta um charme medieval no estilo dos edifícios, misturado ao ar provençal conferido pelas flores cuidadosamente dispostas nas jardineiras em todas as ruas. Ficamos pouco tempo na cidade, mas o tempo foi suficiente pra flanar pelas ruas tranquilas e chegarmos ao ponto mais movimentado e voltar pro carro antes da chuva que estava se aproximando cair, e dali retornamos à Aix, deixando a visita em Grasse, a capital do perfume localizada a 22km dali, para uma outra ocasião. O roteiro foi ousado e por vezes cansativo, mas acho que conseguimos dar uma visão geral da Côte d’Azur aos nossos amigos, ao mesmo tempo que descobrimos novos e interessantes destinos!
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